A Central de Audiência de Custódia de Benfica manteve a prisão temporária de Suyany Breschak
, determinada pela 4ª Vara Criminal da Capital. Suyany é uma das suspeitas de envolvimento no assassinato do empresário Luiz Marcelo Ormond. A investigação aponta que ela, que se identifica como cigana, teria realizado trabalhos espirituais para Júlia Cathermol Pimenta, a principal suspeita do crime e namorada da vítima, atualmente considerada foragida pelas autoridades.
Segundo uma das linhas de investigação, Júlia teria envenenado o companheiro com um brigadeirão dentro do apartamento do casal no Engenho Novo, Zona Norte do Rio.
“O mandado de prisão está dentro do prazo de validade, não havendo notícias de que a atual prisão seja ilegal. Assim, considerando que este juízo não possui competência revisional, até mesmo porque é órgão de primeiro grau de jurisdição, eventual irresignação à decisão deverá ser obtida pela via própria, sob pena de violação ao juiz natural e de supressão de instância”, destaca a decisão.
O corpo de Luiz Marcelo foi descoberto no sofá da sala do imóvel em avançado estado de decomposição em 20 de maio.
A polícia investiga a possibilidade de envenenamento por meio de um brigadeirão. Imagens das câmeras de segurança do elevador do prédio onde o casal residia mostram Júlia carregando um prato contendo o doce, suspeito de estar envenenado.
A investigação se baseia no depoimento de Suyany Breschak, que alega que Júlia teria adicionado 50 comprimidos de um analgésico potente ao brigadeirão. Júlia segue foragida.
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