A operação de carnaval da Polícia Militar do Rio de Janeiro já prendeu 235 pessoas nas ruas da cidade desde sexta-feira (9). Além disso, 36 adolescentes foram apreendidos. O sistema já havia sido utilizado durante o Réveillon , quando ajudaram em 11 prisões e nos ensaios técnicos das escolas de samba na Sapucaí.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Victor César dos Santos, o uso das câmeras de reconhecimento facial facilitam a abordagem das autoridades.
"Esse reconhecimento facial faz com que a abordagem do policial seja mais assertiva, porque ele já identifica a pessoa que eventualmente já tenha um mandado de prisão ou algum tipo de restrição. E o policial vai até essa pessoa para fazer a checagem, ver realmente se é a pessoa que o sistema indicou, e se depois, se aquele mandado de prisão ou restrição continuam válidas."
A primeira prisão utilizando a tecnologia no carnaval aconteceu na Avenida Presidente Vargas, no Centro.
Um homem trabalhava como vendedor ambulante, mas tinha um mandado de prisão em aberto, enquanto na Zona Sul da cidade, as câmeras identificaram um homem procurado por roubo em Copacabana. Os agentes do programa Copacabana Presente efetuaram a prisão.
As câmeras do sistema estão instaladas na orla , nas proximidades do sambódromo e em outros locais com grande concentração de público . Ao todo, são 150 câmeras instaladas pela cidade.
Um grupo fantasiado de bate-bolas foi abordado pela polícia no Centro da cidade após atirarem rojões contra foliões que participavam de blocos na região. O representante do grupo foi preso por posse de material explosivo e objeto cortante. Com os bate-bolas foram encontrados 22 fogos de artifício , 30 bombas , 18 bastões de madeira , 6 bastões de ferro , 2 lança rojões e 2 objetos perfuro-cortantes .
A PM ainda reforçou a segurança em áreas de grande concentração de pessoas como as estações do metrô. Desde o início da operação, em todo o Estado, a PM apreendeu 5 fuzis em Botafogo e em São Gonçalo
, além de mais 12 armas de fogo e 10 armas falsas
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