Filho de miliciano, conhecido como Taillon (esquerda), seria o suposto alvo do atentado
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Filho de miliciano, conhecido como Taillon (esquerda), seria o suposto alvo do atentado

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (31) o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, alvo de traficantes que executaram três médicos no começo do mês em um quiosque no Rio de Janeiro. O suspeito era um dos chefes da milícia em Rio das Pedras, Zona Oeste da capital fluminense.

Taillon foi preso na Barra da Tijuca, próximo da Avenida Embaixador Abelardo Bueno. Além dele, outros três policiais militares também foram detidos.

O miliciano seria o alvo de traficantes em um ataque que aconteceu no começo do mês em um quiosque de uma praia na Zona Oeste do Rio. Os atiradores confundiram o médico Perseu Ribeiro com o chefe da milícia. Além de Ribeiro, outros dois médicos, incluindo o irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP), foram mortos na ação.

Segundo os investigadores, o crime foi provocado por uma disputa de espaço na Cidade de Deus. Taillon estaria disposto a comandar a região e a facção que comanda a comunidade se movimentou para dar resposta às ações do miliciano.

O miliciano chegou a ser preso em 2020 e condenado por organização criminosa em 2022, mas deixou a prisão no começo deste ano após um pedido de prisão domiciliar. Entretanto, a Justiça autorizou a liberdade provisória em setembro.

O Ministério Público acredita que Taillon é o responsável pela oferta de serviços de TV, água e gás, além de comandar a rede transporte em Rio das Pedras.

Morte de médicos

Três médicos de São Paulo foram mortos no último dia 5 após serem atingidos por tidos em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As vítimas estavam na capital fluminense para um congresso de ortopedia.

Os criminosos teriam chegado ao local e atirado ao menos 20 vezes contra os médicos. Além de Perseu Ribeiro, Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bomfim também foram mortos no ataque. O último era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim.

A Polícia Civil continua investigando o caso. Ainda não há informações sobre os suspeitos que atiraram nas vítimas.

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