A caminhada de militantes da esquerda gerou momentos de tensão entre o vice-líder de Governo e deputado estadual, Rodrigo Amorim (PTB), e pessoas ligadas ao pré-candidato ao Governo do Estado pelo PSB, Marcelo Freixo, na Praça Saens Peña, na Tijuca, na manhã deste sábado (16).
Amorim, que mora na região, estava acompanhado de pessoas do gabinete, quando se deparou com os rivais quando eles andavam pela Rua General Roca, incluindo pré-candidatos a deputado estadual pelo PT e PSB, além de filiados de demais partidos ligados a Lula. Ele estava a caminho de um evento do PTB, em São Cristóvão, bairro próximo dali.
Os dois grupos chegaram a discutir e alguns dos apoiadores de Freixo e Lula alegam que foram intimidados, com armas, por parte de Amorim e de pessoas que o acompanhavam.
Em nota, o diretório Estadual do PT alega que houve "empurrões, quebra de bandeiras e ameaças". Sem citar o nome do agressor, Marcelo Freixo confirma parte da versão dada pelo Partido dos Trabalhadores.
"Foi muito violento. Um candidato ligado a Cláudio Castro chegou empurrando crianças e senhoras de idade, agredindo, mas as medidas judiciais e legais já estão sendo tomadas e vamos acionar a Justiça Eleitoral", relatou Freixo, que ficou por pouco tempo na Tijuca, pois tinha agenda logo em seguida na Baixada Fluminense.
A assessoria de imprensa de Rodrigo Amorim nega agressões físicas como também que o deputado estadual ou assessores portavam arma no local. Segundo nota oficial do PTBista, as pessoas de esquerda teriam xingado a família dele e do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Amorim deu queixa na Polícia Civil por "Crime contra Honra" e vai denunciar o episódio na Justiça eleitoral por "Campanha Antecipada".
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