Professora é morta em trilha a caminho da aula de natação

O corpo de Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrado sem roupas e com sinais de violência por turistas

Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta em trilha, em Florianópolis, na sexta-feira (21)
Foto: Reprodução
Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta em trilha, em Florianópolis, na sexta-feira (21)

A professora Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta na trilha da praia do Matadeiro, em Florianópolis (SC), na última sexta-feira (21). A docente, que realizava pós-graduação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estava a caminho da aula de natação

A vítima foi violentada sexualmente e assassinada por um homem de 21 anos, que foi preso na noite do crime . Ao ser encaminhado à Central de Plantão Policial de Trindade, o suspeiro confessou o feminicídio . O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios. 

O que aconteceu

Na manhã da última sexta-feira (21), Catarina Kasten saiu de casa por volta das 6h50 . Ao não retornar no horário de costume, o companheiro da vítima entrou em contato com a professora de natação, que confirmou que a vítima não havia comparecido à aula. Em seguida, o homem acionou a polícia. 

Por volta das 13h, o corpo de Catarina foi encontrado sem roupas e com sinais de violência por turistas. Durante as investigações, a Polícia Militar conseguiu identificar o suspeito mediante imagens registradas por câmeras de monitoramento . O homem foi preso em casa.

UFSC se manifestou 

Através de comunicado, nas redes sociais, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lamentou o ocorrido . Na nota, a universidade ressalta que Catarina Kasten era aluna do Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários. 

"Antes de estudar letras na UFSC, Catarina foi aluna da Engenharia de Produção, onde integrou o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção (Calipro). A UFSC repudia veementemente qualquer forma de violência contra mulheres. A Universidade manifesta sua indignação com o caso de Catarina e pontua que tais ocorrências não podem ser naturalizadas. A UFSC confia nas instituições de estado para dar o devido encaminhamento, com todos os esclarecimentos necessários ao caso" , diz trecho do comunicado. 

No último sábado (22), familiares e amigos da vítima realizaram um ato  na Igreja da Armação, próximo à trilha onde a Catarina foi encontrada morta. Além de homenagear a professora, os manifestantes pediram mais segurança para mulheres