Maria Eduarda morava sozinha na casa antes do suspeito se mudar para o local
Reprodução/redes sociais
Maria Eduarda morava sozinha na casa antes do suspeito se mudar para o local


Uma jovem de 21 anos foi encontrada morta na residência onde morava, em Gravataí , região metropolitana de Porto Alegre (RS) , no sábado (24). A  Polícia Civil investiga o caso em que a principal suspeita é de feminicídio.

O corpo de Maria Eduarda Duarte da Costa foi descoberto pela proprietária do imóvel, que entrou na casa ao perceber algo fora do normal. Ela foi velada e sepultada no domingo (25), na capital gaúcha .

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Gravataí (DEAM/GRAVATAÍ) , sob a coordenação da Delegada Amanda Andrade , informou ao Portal iG que vem empreendendo todos os esforços na apuração dos fatos e captura do suspeito.

A vítima apresentava sinais de asfixia mecânica, apontada como a causa da morte, de acordo com a perícia. Ao iG, a delegada responsável pelo caso afirmou que foi expedido pela Justiça um pedido de prisão temporária do namorado.

Suspeita de feminicídio

A principal linha de investigação seguida pela polícia é de que Maria Eduarda teria sido assassinada pelo homem com quem tinha um relacionamento, em um caso de feminicídio — em que o fato de ser mulher é determinante para o assassinato.

Em parceria com a PC/GO , a equipe da DEAM localizou e prendeu o suspeito na cidade de Goiânia (GO) , onde estava escondido na casa de uma irmã. Ele vai ser interrogado pela polícia do Rio Grande do Sul

A tia da jovem contou que eles se conheciam há pouco tempo e que o homem era “ciumento e possessivo”. A vítima morava sozinha na casa, e o suspeito foi morar com ela. Maria Eduarda não havia solicitado medida protetiva nem registrado ocorrência policial anteriormente.


“Não quero que a Maria Eduarda seja mais uma estatística. Quero que a polícia se empenhe nesse caso” , contou a tia à RBS TV.

A delegada Amanda Andrade contou ao iG que o inquérito sobre o caso deve ser finalizado nos próximos dias.

"Por sua vez, a DEAM/GRAVATAÍ seguirá firme no combate à violência contra a mulher. Adiciono que estou pedindo a prorrogação do prazo da prisão por mais 30 dias por se tratar de crime hediondo", destacou a responsável pelo caso.

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