Linha de metro de SP
Reprodução/Metro
Linha de metro de SP



Trabalhadores do metrô de São Paulo se reuniram, nesta quarta-feira (21), em assembleia, para discutir os rumos da campanha salarial e a possibilidade da deflagração de uma greve a partir da próxima terça-feira (27).

Além das reivindicações salariais, a categoria discute questões relacionadas à valorização e à defesa dos direitos dos trabalhadores. 

Os metroviários defendem a implantação de um plano de carreira . Se posicionam contrários ao processo de privatização do metrô e a terceirização do serviço de manutenção, que atingiria hoje 1.100 trabalhadores, segundo o sindicato.

O Sindicato dos Metroviários vem realizando uma série de ações contra a concessão das linhas de trem e metrô. Esse movimento ocorre paralelamente à possibilidade de privatização das linhas atualmente operadas pela estatal, conforme aponta um documento que apresenta prazos para a desestatização.

A decisão de aceitar ou não a proposta apresentada pelo governo estadual foi debatida na assembleia.

Após o debate, foi aberta uma votação on-line , que será encerrada nesta quinta-feira (22), às 20 horas, de acordo com o Sindicato dos Metroviários .

A categoria vai decidir entre duas propostas: aceitar a proposta do Metrô e continuar a luta contra a privatização ou rejeitar a proposta e deflagrar indicativo de greve para terça-feira (27), com realização de assembleia na segunda-feira (26). 

A reunião foi realizada junto com a cerimônia de inauguração da nova sede Sindicato dos Metroviários.

O local leva o nome de  "Espaço da Classe Trabalhadora"  e passou a ser sede da categoria após a perda do antigo prédio, tomado pelo governo estadual em 2021.

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