De acordo com os médicos, o projétil que a atingiu na cabeça não alcançou o cérebro
Reprodução/Globo
De acordo com os médicos, o projétil que a atingiu na cabeça não alcançou o cérebro


Juliana Rangel , de 26 anos, baleada por agentes da PRF ( Polícia Rodoviária Federal ) na rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, apresentou melhora em seu quadro clínico ao conversar com parentes.

Internada no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Adão Pereira Nunes desde o incidente, ocorrido durante uma viagem familiar no Natal, Juliana surpreendeu os parentes ao se comunicar pela primeira vez. Nesta sexta-feira (3), durante uma visita, ela usou gestos labiais para dizer "ama vocês", emocionando os familiares presentes.

De acordo com os médicos, o projétil que a atingiu na cabeça não alcançou o cérebro, fator crucial para sua evolução. Atualmente, ela respira sem ajuda de aparelhos, apresenta sensibilidade nos membros e não relata dores.

Apesar de permanecer em estado grave, o hospital destaca que a paciente tem mostrado uma recuperação positiva, embora ainda não seja possível determinar a existência de sequelas.

"É o dia mais feliz da minha vida, dia de saber que minha filha nasceu de novo. A gente acredita que foi o renascimento da nossa Juliana, nossa Juju", afirmou a mãe, em entrevista ao Portal G1.


Os familiares de Juliana têm acompanhado sua evolução com otimismo. A irmã, Jéssica Rangel, declarou: "Só gratidão, minha irmã tá falando, ela falou 'eu te amo' pra mim. É muita emoção, meu coração está mais confortável, ela vai sair dessa."

O desejo de Juliana em retornar para casa foi manifestado durante as interações no hospital, fortalecendo as esperanças de sua recuperação total.

O caso segue sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Os três agentes da PRF envolvidos no episódio foram afastados de operações enquanto as circunstâncias do episódio são apuradas.

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