As autoridades federais e de Minas Gerais informaram já ter começado as investigações para apurar o acidente registrado na madrugada deste sábado (21) que deixou 41 mortos na rodovia BR-116, no município de Teófilo Otoni , próximo ao distrito de Lajinha.
As investigações serão conduzidas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), mas, pelo fato de o acidente ter acontecido em uma rodovia federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também vai participar, fazendo um laudo pericial.
O motorista da carreta envolvida na colisão estava com a Carteira de Habilitação Nacional (CNH) suspensa e o veículo estava circulando, no momento da batida, com carga além do esperado, segundo fontes da PCMG à CNN Brasil.
O nome do condutor não foi divulgado. Além disso, como reportado ainda nesse sábado, ele fugiu do local do acidente após o ocorrido e está sendo procurado pelas autoridades. De acordo com o jornal, uma ordem de prisão deve ser expedida ainda hoje.
Conforme apuração preliminar, também foi constatado que o caminhão — de modelo bitrem — não poderia estar circulando naquela região no horário em que se deu o acidente. A carreta e o tacógrafo foram encaminhados para perícia em Teófilo Otoni, conforme fontes ouvidas pela CNN.
Em relação ao ônibus, as autoridades não conseguirão fazer perícia no veículo devido aos estragos causados pelo acidente. As vítimas que estavam no coletivo morreram carbonizadas.
O acidente já é considerada a maior tragédia rodoviária federal dos últimos 18 anos , de acordo com dados da PRF.
O acidente
Um acidente entre um ônibus, uma carreta e um carro deixou 41 mortos em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, na madrugada deste sábado. A batida ocorreu por volta das 3h30 na altura do km 286 da BR-116, próximo ao distrito de Lajinha.
O ocorrido se deu após um grande bloco de granito se soltar da carreta e atingir o ônibus, que pegou fogo e explodiu em seguida, de acordo com a PRF.
Inicialmente, os bombeiros tinham divulgado que o ônibus perdeu o controle após um dos pneus do coletivo estourar, mas, após análise da PRF , contatou-se que o acidente foi causado pela queda do bloco carregado pelo caminhão.
A empresa do ônibus, EMTRAM, lamentou o ocorrido e disse que está colaborando na investigação das causas e que "está empenhando máximo esforço para auxiliar as pessoas envolvidas e seus familiares, oferecendo e providenciando todo o apoio necessário, inclusive acompanhamento psicológico".