Eleições em SP: Pablo Marçal faz pedido a Nunes e mira candidatura à presidência em 2026

O ex-coach ficou próximo do segundo turno, mas acabou derrotado para Guilherme Boulos e Ricardo Nunes

Pablo Marçal mira candidatura à presidência em 2026
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Pablo Marçal mira candidatura à presidência em 2026


Derrotado na eleição para a Prefeitura de São PauloPablo Marçal (PRTB) celebrou o resultado como “extraordinário” e já sinalizou planos para disputar um cargo mais alto em 2026, insinuando uma possível candidatura à Presidência da República . Durante entrevista coletiva, o ex-coach afirmou que seu desempenho, conquistando 28,14% dos votos, foi expressivo, considerando que ele não contou com tempo de propaganda eleitoral e nem utilizou verba pública para a campanha.

Ele também destacou que, para um possível apoio a Ricardo Nunes no segundo turno , o prefeito precisaria adotar algumas de suas propostas, como transformar unidades de ensino em escolas olímpicas e incluir educação financeira nas escolas. “Está nítido que ele pegou muito pesado e foi muito injusto comigo. Eu entendo que é coisa de marqueteiro isso. Eu não sou homem de carregar mágoa, raiva”, disse Marçal.

O presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, reforçou as ambições de Marçal, afirmando que fará de tudo para que ele seja candidato ao Palácio do Planalto em 2026, destacando-o como um "novo expoente da política brasileira". Marçal, por sua vez, descartou a possibilidade de concorrer novamente à Prefeitura de São Paulo ou ao Legislativo, indicando que seus planos futuros estão restritos ao governo estadual ou à Presidência da República.

Com um terceiro lugar apertado, Marçal ficou de fora do segundo turno por apenas 56.853 votos, ficando atrás de Guilherme Boulos (PSOL), que obteve 29,07% dos votos, e de Ricardo Nunes (MDB), que liderou com 29,48%. Apesar de parabenizar ambos os concorrentes pela vitória, Marçal fez questão de destacar as condições difíceis de sua campanha, mas elogiou Nunes pela vitória e afirmou ter enviado uma mensagem ao prefeito.

Marçal também direcionou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , chamando-o de "senil" e sugerindo que ele poderia ter um destino semelhante ao de Joe Biden nos Estados Unidos. Além disso, aproveitou a oportunidade para comentar sobre sua relação com Jair Bolsonaro , afirmando que nunca foram aliados e que o conservadorismo no Brasil é maior do que ambos. Ele ainda rebateu as críticas do ex-presidente, que o acusou de atribuir um  laudo médico falso a Boulos , afirmando que Bolsonaro “nunca o ajudou”.