Operação foi deflagrada nesta sexta
Polícia Federal/Agência Brasil - 08.02.2024
Operação foi deflagrada nesta sexta


Nesta sexta-feira (23), a Polícia Federal deflagrou a Operação Maximus , que mira um suposto esquema de venda de decisões judiciais no Tocantins.

Os agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e 60 de busca e apreensão nos Estados de Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal.

Entre os suspeitos presos, estão Thales André Pereira Maia, filho do desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, e o advogado Thiago Sulino de Castro, que estaria ligado ao gabinete de uma desembargadora.

O advogado de Thales, Leandro Manzano, disse ao g1 que só irá se manifestar quando tiver acesso aos autos do processo. A defesa de Thiago, por sua vez, informou que "não irá se manifestar a respeito do procedimento que corre sob sigilo, não tendo tido acesso ainda ao teor da decisão."

As decisões foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tem prerrogativa para investigar casos envolvendo o poder judiciário local.

Os crimes investigados são de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

"As investigações apuram suposta negociação para compra e venda de decisões e atos jurisdicionais, bem como condutas que visam lavar o dinheiro oriundo da prática criminosa investigada", diz nota da PF.

Operação Maximus

O ‘nome’ da operação, Maximus, faz referência ao personagem do filme Gladiador que enfrentou a cúpula do império Romano.

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