A investigação sobre o vazamento foi aberta por determinação de Alexandre de Moraes
Rovena Rosa/Agência Brasil - 06/05/2024
A investigação sobre o vazamento foi aberta por determinação de Alexandre de Moraes


Eduardo Tagliaferro , ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes , afirmou que não tem envolvimento no vazamento de mensagens que foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, as quais sugerem o uso inadequado do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral pelo gabinete do ministro.

Em uma declaração, Tagliaferro, que anteriormente liderava o núcleo de combate à desinformação do TSE, disse que não negociou a entrega das mensagens em troca de dinheiro e que não foi procurado por nenhuma pessoa ou entidade para esse fim.

A investigação sobre o vazamento foi aberta por determinação de Alexandre de Moraes, ex-presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal. O objetivo é determinar como as mensagens foram parar na imprensa e se houve uma violação de segurança no sistema interno da Corte Eleitoral.

Moraes classificou o episódio como um possível atentado contra a integridade das instituições democráticas, o que motivou a abertura do inquérito.

Tagliaferro também detalhou as circunstâncias que levaram à entrega de seu celular desbloqueado às autoridades. Segundo ele, o aparelho foi entregue durante uma investigação de violência doméstica em maio de 2023, investigação essa que resultou em sua saída do TSE.


O ex-assessor mencionou que o celular foi devolvido seis dias depois, mas sem o lacre de segurança, o que levanta questões sobre a integridade dos dados contidos no dispositivo.

A intimação de Tagliaferro para prestar depoimento faz parte das primeiras medidas adotadas no inquérito conduzido pelo gabinete de Alexandre de Moraes.

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