Dezenas de estudantes se reuniram em um protesto nesta segunda-feira (19), na frente do Colégio Bandeirantes , na Zona Sul de São Paulo , após um colega se suicidar na semana passada. Segundo os alunos, o menino era vítima de bullying e a escola não tomou medidas para protegê-lo. As informações são da Folha de S. Paulo.
O estudante era bolsista desde o ano passado e já havia relatado problemas como 'provocações' à instituição, segundo informado pelo próprio Bandeirantes.
O que diz a escola
Em nota, a escola lamentou a morte do aluno e disse que o protesto desta segunda-feira foi o único realizado, e que "respeitamos o direito das pessoas de se expressarem, reconhecendo importância do diálogo aberto e da livre expressão".
Além disso, adicionou que aplica, desde 1992, um trabalho de convivência com aulas semanais sobre o bullying, realizado também após a denúncia feita pelo estudante.
"Foi realizado um trabalho educativo com os alunos envolvidos, passando a ser acompanhados continuamente. Não houve nenhum indício de recorrência de provocações", afirmou o colégio.
"Outra frente são ações diretas, como o método de preocupação compartilhada, que consiste em atuar especificamente quando há uma suspeita de intimidação sistemática (bullying). Adicionalmente, professores, orientadores e inspetores estão atentos aos alunos durante todo o ano letivo, realizando atendimentos individuais necessários", diz a nota.
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