Taxa de abstenção foi considerada positiva pelo Ministério de Gestão e Inovação; saiba mais sobre as ausências de candidatos
Joel Rodrigues/Agência Brasil
Taxa de abstenção foi considerada positiva pelo Ministério de Gestão e Inovação; saiba mais sobre as ausências de candidatos

Esther Dweck, ministra da Gestão e Inovação, protagonizou o balanço geral do governo sobre a primeira fase do Concurso Nacional Unificado (CNU)  neste domingo (18).

Ao comentar sobre a taxa de abstenção, a ministra estimou que a participação nas provas foi de cerca de 1 milhão de pessoas, representando menos de 50% dos inscritos. O percentual de abstenção ainda é finalizado pelo governo.

Sobre as abstenções

Dweck afirma que o número está dentro do esperado pela pasta. Mais cedo, antes de divulgar os dados, ela garantiu que não houve “nada além do previsto”.

Segundo a ministra, a taxa de abstenção foi considerada positiva: "A gente ficou até abaixo da situação de outros concursos recentes [na taxa de abstenção], o que para gente foi uma surpresa muito positiva, dada a grandeza deste concurso", disse.

O bloco com a maior quantidade de abstenções foi o oito, referente ao Ensino Médio, que também possuía o maior número de candidatos inscritos. O bloco com menos candiatos ausentes foi o três, que abrange as áreas Ambiental, Agrária e Biológicas – todos os blocos com vagas para Ensino Superior registraram níveis semelhantes de abstenção, conforme Dweck.

Alcance da prova

Dweck destacou o amplo alcance da prova, que, segundo ela, atraiu participantes de todas as regiões do Brasil. Conforme os dados apresentados pela ministra, apenas 10 cidades do país não tiveram inscritos. As provas foram aplicadas em todas as unidades federativas, abrangendo 228 municípios.

A ministra também afirmou que o menor índice de abstenção foi no Distrito Federal, tradicionalmente ponto de alto interesse para concursos públicos federais, enquanto o Ceará registrou o maior percentual de inscritos ausentes.

As mulheres representaram a maioria dos inscritos, somando 56,2% das inscrições. Além disso, entre os candidatos, 415,4 mil solicitaram cotas raciais e 10,3 mil indígenas se inscreveram.

Segundo o Ministério da Gestão, 44 mil inscritos declararam ter alguma deficiência, serem autistas, gestantes, lactantes ou terem outras limitações funcionais, necessitando de algum tipo de adaptação para a realização da prova.


Esforços para aplicação da prova

Cerca de 200 mil profissionais foram mobilizados para a realização do concurso neste domingo. Em Brasília, a prova foi acompanhada em uma sala de situação montada no Dataprev até o encerramento das atividades por Esther Dweck e Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União.

Estiveram presentes também o diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Mauro Cepik, o coordenador-geral de logística do concurso, Alexandre Retamal, o diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Antônio Fernando Oliveira, e o presidente dos Correios, Fabiano Silva.

Ocorrências

Ao longo do dia, o Ministério registrou cerca de 500 casos de candidatos que levaram o caderno de provas, algo proibido pelas regras do concurso. Segundo a pasta, esses candidatos serão desclassificados.

O Concurso Nacional Unificado (CNU) foi realizado em todo o país neste domingo, com mais de 2 milhões de inscritos disputando 6.640 vagas em 21 órgãos do governo federal .

O link completo de acesso à prova pode ser encontrado  aqui.

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