A ministra da Saúde, Nísia Trindade, declarou nesta quarta-feira (14) que o panorama da doença mpox no Brasil requer atenção, mas ainda não justifica pânico. As informações são do portal de notícias g1.
Mais cedo, ainda nesta quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) enquadrou a doença como emergência sanitária global - é a primeira desde o coronavírus.
"Não há motivo de alarme, mas sim de alerta. É responsabilidade do Ministério da Saúde manter uma vigilância eficaz, garantindo a prontidão para testes, diagnósticos e vacinação", colocou a ministra.
Ela também ressaltou que as vacinas estavam inicialmente voltadas para pesquisas, mas que o governo federal está mobilizando esforços para enfrentar o cenário atual.
"Nós vamos instituir, como é adequado em situações de emergência, um comitê de operação de emergência envolvendo Saúde, Anvisa, conselhos de secretários estaduais e municipais de saúde", disse Nísia.
Ela destaca que o Ministério da Saúde já acompanhava a situação, realizando reuniões com especialistas desde o início dos novos casos, diante da possibilidade de uma nova crise.
Embora tenha sublinhado que não há motivo para pânico, a ministra enfatizou a necessidade de manter o alerta constante e a vigilância ativa por parte do Ministério da Saúde.
No momento, a avaliação do Ministério da Saúde é de que o risco para o Brasil permanece baixo. Trindade também mencionou que, apesar da gravidade da situação na África, onde uma nova variante da mpox está se espalhando rapidamente, o surto no Brasil continua sob controle.
Ela confirmou que serão implementadas várias medidas preventivas, incluindo orientações para viajantes e outras ações necessárias para enfrentar a situação de forma eficaz.
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