A La Niña, fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, afetará a temperatura e os padrões de chuva no Brasil de forma regionalizada no segundo semestre de 2024.
Este evento, que geralmente ocorre após um período de El Niño, já foi observado anteriormente entre 2020 e 2023, seguido por um período de El Niño em 2023. Agora, espera-se que a La Niña retorne, trazendo impactos variados para diferentes regiões do país.
Nas regiões Norte e Nordeste, o fenômeno provocará um aumento da umidade e a intensificação das chuvas, resultando em um clima mais úmido do que o habitual. Esta alteração pode beneficiar a agricultura local, mas também traz riscos de enchentes e deslizamentos de terra em áreas vulneráveis.
Em contraste, a região Sul enfrentará uma tendência de chuvas mais escassas, o que pode levar a períodos de seca prolongada. A falta de precipitação pode afetar a produção agrícola e a disponibilidade de água, aumentando a necessidade de medidas de mitigação e adaptação.
As regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentarão efeitos menos previsíveis, com variações dependendo da evolução do fenômeno. A incerteza sobre o impacto exato nestas áreas requer monitoramento constante e preparação para diferentes cenários climáticos.
Efeitos significativos ocorrerão no fim do ano
Embora a La Niña seja esperada para o segundo semestre de 2024, os efeitos mais significativos deverão ocorrer no final do ano, devido à demora da atmosfera em responder à transição do resfriamento das águas do Pacífico.
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