Pastor da igreja Bola de Neve, Rinaldo Seixas
Reprodução: Instagram
Pastor da igreja Bola de Neve, Rinaldo Seixas

Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) estabeleceu, nesta quarta-feira (10), o prazo de 48 horas para o fundador e líder da igreja Bola de Neve , Rinaldo Luiz de Seixas Pereira , entregar sua arma.

Conhecido como apóstolo Rina, o líder é investigado por "ameaça, difamação, injúria, lesão corporal, violência doméstica, falsidade ideológica e violência psicológica" contra sua mulher, a também pastora Denise Seixas

Em sua decisão, o desembargador Hugo Maranzano disse que a posse da arma por parte de Rinaldo "representa um risco iminente à integridade física e à vida" de Denise Seixas. 

Esta não é a primeira medida protetiva imposta ao dono da Igreja Bola de Neve. Anteriormente, a Justiça já havia impedido que o apóstolo Rina se aproximasse de sua mulher - ele deve manter pelo menos 300 metros de distância de Denise. Além disso, o pastor também não pode ter qualquer contato com sua mulher, ainda que seja através de outras pessoas. 

A defesa de Rinaldo nega todas as acusações e, segundo o despacho do desembargador do TJ-SP, não se opõe em entregar a arma. 

Outra acusação

Rinaldo também responde a outro inquérito policial. Atualmente, ele está afastado de suas atividades como pastor após denúncias de importunação sexual contra uma ex-funcionária .

De acordo com relatos, o pastor solicitava massagens, circulava sem camisa e se aproximava de maneira inadequada da denunciante. O caso teria acontecido em 2017. 

Além disso, o pastor também é acusado de ter cometido abuso contra o enteado Nathan Gouvêa, filho de Denise. Em entrevista ao Portal Uol, ele disse que tinha seis anos quando a mãe se casou com Rina. Desde então, os dois criaram uma relação de "pai e filho" marcada por condutas agressivas e humilhantes do líder religioso.

Em nota, a assessoria de imprensa do pastor Rinaldo Luiz falou sobre o assunto, alegando que a arma está "registrada e guardada em um cofre de um clube de tiro".

Siga a nota

"A defesa do apóstolo Rinaldo Seixas não se opõe à apresentação da arma de propriedade do religioso — e não “armas”, no plural, como equivocadamente chegou a ser noticiado. Frisa, ainda, que a pistola está registrada e guardada num cofre de um clube de tiro, tem  todos os documentos atualizados e será apresentada conforme a decisão judicial. A existência da arma em nada interfere nas investigações em curso, que comprovarão serem falsas as acusações contra o religioso, como aliás já ficou demonstrado numa série de depoimentos."

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