O bacharel em direito Bruno Eustáquio Vieira , acusado ter matado a mãe para ficar com a herança, foi preso nesta segunda-feira (8), em Belo Horizonte, Minas Gerais. A detenção acontece quase três anos após o crime, ocorrido na cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, Bruno Eustáquio foi detido devido ao mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça de São Paulo. Após ser submetido a atendimento médico, ele será conduzido à Delegacia de Plantão para o cumprimento da prisão.
As tias de Bruno contaram que foram as responsáveis por denunciar Bruno à polícia. Ao g1, elas disseram que localizaram o sobrinho através de postagens feiras por sua namorada. Ele estava vivendo capital mineira com o nome de "Felipe" e resistiu à prisão.
O caso
Bruno é acusado de ter matado a mãe, Márcia Lanzane, em 21 de dezembro de 2020. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento que o jovem agrediu a mãe até a morte.
À polícia, Bruno afirmou que encontrou a mãe morta em sua casa. O laudo pericial, porém, apontou que Márcia morreu em decorrência de asfixia mecânica.
A investigação policial foi concluída pela Delegacia Sede de Guarujá, em maio de 2021. Na época, a prisão preventiva do acusado foi determinada, mas ele não foi localizado.
De acordo com a investigação, Bruno matou a mãe porque queria viver uma vida de luxo, enquanto Márcia se recusava a bancar todos os custos dele.
O homem de 27 anos, agora, deve ser julgado pelo tribunal do júri por homicídio qualificado e fraude processual. A determinação é do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
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