Pescadores alagoanos encontraram um crânio humano no fundo de um açude na cidade de Mar Vermelho em 6 de junho. Os ossos deixaram os cidadãos surpresos, pois estavam dentro de um lago da praça central do município.
Na região de 3,6 mil habitantes não havia boletins de pessoas desaparecidas há décadas, e ninguém fazia ideia de quem poderia ser o crânio.
A Polícia Científica de Alagoas foi chamada, e encaminhou o crânio para o IML Estácio de Lima, em Maceió. Lá, ele foi alvo de diversos exames de antropologia e odontologia pelo doutor João Alfredo Guimarães.
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O que se sabe sobre o crânio misterioso?
Exames iniciais mostraram que o crânio foi de um homem e tem todas as suturas cranianas presentes — ou seja, inteiro.
Os ossos ainda tinham parafusos, perfurações e molas presas à mandíbula para auxiliar a articulação. Os objetos estranhos, porém, não tem a ver com a morte:
“Não há lesões cranianas evidentes que forneçam indícios da causa da morte. Os parafusos e perfurações encontradas indicam que o crânio pudesse estar sendo utilizado para algum tipo de estudo”, lê-se no laudo.
Portanto, a conclusão é que a dispensa no lago foi irregular da parte de quem o utilizava para estudos.
Mistério do crânio em Alagoas
Não se sabe de quem é o crânio. Além da identificação de sexo e idade, os ossos também apresentam padrões de arcada dentária e elementos de amostra biológica para comparação genética. Os dois podem ajudar a descobrir quem é a pessoa.
Além disso, sabe-se que o crânio foi colocado no açude nos últimos oito anos. Em 2016, o lago foi completamente esvaziado, e ele teria sido encontrado.
Além disso, é ilegal qualquer parte que não uma faculdade de medicina possuir cadáveres ou partes de corpo humano para estudos. Também é ilícito o vilipêndio, ou tratamento desrespeitoso, a restos humanos (como jogar o osso em praça pública).
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