Câmeras de segurança mostram atropelamento na Barra Funda
Reprodução/G1
Câmeras de segurança mostram atropelamento na Barra Funda

Uma mulher de 33 anos foi presa por atropelar um homem e fugir do local na madrugada da última sexta-feira (14), na Avenida Francisco Matarazzo , na Barra Funda, em São Paulo . Identificada como  Jaqueline Santos Ludovico , ela voltou ao local do crime no mesmo dia, mas apresentava sinais de embriaguez, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) . Já a vítima foi levada ao Hospital São Camilo, onde ficou em observação médica.

"Policiais militares atenderam a ocorrência e, no endereço indicado, verificaram que a mulher atingiu a vítima enquanto conduzia um Honda/HR-V vermelho. A mulher teria deixado o local e retornado posteriormente sem o veículo, apresentando falas contraditórias e sinais de embriaguez. Ela foi encaminhada ao 91º DP (Ceasa), o caso foi registrado como lesão corporal culposa na direção de veículo, fuga de local de acidente e embriaguez ao volante", disse a SSP. 

De acordo com informações do g1, Jaqueline passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar. Em sua decisão, a juíza explicou que a mulher voltou para casa por ser mãe de duas crianças.


Histórico problemático

Duas semanas antes do atropelamento, Jaqueline já havia se envolvido em outro caso no Centro de São Paulo. Segundo a publicação do g1, a mulher teria agredido um casal gay dentro de uma padaria.

No episódio, que aconteceu em 3 de junho, no bairro da Santa Cecília, a mulher se envolveu em uma confusão. Segundo o boletim de ocorrência, ela também teria proferido comentários homofóbicos contra o casal.

“Sou mais mulher do que você. Eu sou mais macho que você. Tirei sangue seu, foi pouco", teria dito Jaqueline. "E os valores estão sendo invertidos. Eu sou de família tradicional. Eu tenho educação. Diferença dessa por** aí", diz o registro do BO. 

O caso foi registrado como preconceitos de raça ou de cor (injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional) e lesão corporal pela Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância (Decradi)

A reportagem do  Portal iG está tentando entrar contato com a defesa de Jaqueline para comentar os casos.

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