
Com a cidade alagada, famílias que moram em São Sebastião do Caí, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), começaram a deixar suas casas depois da cheia do nível do Rio Caí, que ultrapassou a cota de inundação e subiu 42 centímetros em 1 hora, entre 6h e 7h desta segunda-feira (17).
Segundo a prefeitura do município, a cota de inundação é de 10,5 metros. Na manhã de hoje, o rio estava em 13,8 metros, fazendo com que a água avançasse sobre a cidade.
Após as chuvas do fim de semana, o estado gaúcho deve enfrentar novas tempestades até quinta-feira (20) , acompanhadas de duas frentes frias, acompanhadas pela circulação de ventos em diferentes camadas da atmosfera.
Um dos afetados, Zaqueu Dornelles trabalha em uma fruteira na cidade e se dedica como voluntário. Ele preparou seu barco, que tem sido utilizado para auxiliar conhecidos que vivem em áreas vulneráveis a evacuar suas residências ou a proteger seus pertences em locais mais elevados, na esperança de evitar danos a móveis, eletrodomésticos e outros bens de valor.
"Não é fácil. A gente já está até acostumado, já é normal isso acontecer, mas não é fácil", disse Dornelles ao g1.
Tragédia
De acordo com o último boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado na sexta-feira (14), 176 pessoas morreram em decorrência das enchentes que atingiram o estado em maio. Ao todo, 478 dos 497 municípios foram afetados. Ainda há 39 desaparecidos e 422 mil pessoas desalojadas.














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