Yasmin
Reprodução/Globo
Yasmin


Focados em tratar um Neuroblastoma, tumor que a filha Yasmin, de 11 anos, tem desde os cinco anos de idade, a família da criança decidiu comprar tratamento com remédios importados para ajudar a menina no combate à doença.

Mesmo após cirurgias, fisioterapia e transplante de medula, o tumor de Yasmin voltou e fez com que a família pensasse em outras formas de ajudar no processo de tratamento para curar a doença.

Os medicamentos importados custam cerca de R$ 2,5 milhões juntos. Para alcançar o valor, a família entrou na Justiça para que o estado do Paraná pudesse adquirir os remédios.

O melhor preço encontrado na Justiça foi da empresa Blowout Distribuidora, Importação e Exportação Eireli, que tem endereço registrado em Joinville, Santa Catarina.

No momento da importação, porém, a empresa contratou uma segunda empresa para compras as medicações e conduzi-las até Yasmin no hospital em que a menina está internada.

No hospital foi registrada a chegada de apenas uma ampola do medicamento Danyelza, com cinco em ausência. Já o Leukine, outro medicamento comprado, foi entregue de maneira incompleta e com apenas 10 das 60 caixas prometidas, além de um similar genérico do remédio.

A polícia de Cascavel (PR) pediu o bloquei das contas da empresa que ela subcontratou, a LH Comércio de Medicamentos Limitada. As investigações apontam que as contas da LH tinham R$ 17 mil, enquanto as da Blowout estavam zeradas. O dono da Blowout, Polion Gomes Reinaux Gomes foi preso no ano de 2015 no Rio de Janeiro após se apropriar de equipamentos hospitalares.

No caso dos remédios de Yasmin, a defesa de Polion afirma que a Blowout não tem nenhuma ligação com a empresa importadora. O proprietário afirmou, ainda, que os remédios serão entregues à menina.

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