Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia
Reprodução tv anhanguera
Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia

Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, morreu após ser atropelado e arrastado por mais de 200 metros por um carro de luxo na GO-020, em Goiânia. O empresário Antônio Scelzi Netto, suspeito do crime, foi detido, mas obteve liberdade provisória nesta terça-feira (11).

De acordo com a nota da defesa de Antônio, uma liminar foi concedida para revogar a prisão do suspeito, impondo apenas medidas cautelares diversas da prisão.

Veja a cronologia

Bares

Testemunhas relataram à polícia que avistaram Antônio bebendo em bares de Goiânia na noite de sábado (8). A Polícia Civil (PC) afirmou ter recebido três denúncias anônimas. No entanto, durante o depoimento, o motorista alegou que tinha ido a um bar, não consumiu bebida alcoólica e estava retornando para casa.

Atropelamento

Clenilton foi atingido por volta das 5h40 de domingo (9), no bairro Alphaville Flamboyant, enquanto seguia para o trabalho, segundo informações da Polícia Militar (PM). O motorista, a bordo de um veículo Mercedes-Benz C180, fugiu do local sem prestar socorro.

Antônio afirmou em depoimento que não parou para ajudar por ter ficado em choque ao perceber que a vítima estava morta. A placa do carro dele caiu no local do incidente, o que permitiu que as autoridades identificassem o proprietário.

Fuga

Com os dados da placa do veículo, os policiais foram até a residência do motorista, situada em um condomínio de luxo. Ao chegarem, encontraram o pai de Antônio, que informou que o filho deixou o carro na garagem e fugiu de casa.

O motorista foi localizado em um galpão da empresa do pai, no Jardim Guanabara, e preso em flagrante no domingo (9), sendo encaminhado à Central de Flagrantes. Ele está sob investigação por homicídio doloso.

Defesa

"A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo", disse a defesa em nota ao g1.

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