Bruna Tsuchiya
Reprodução
Bruna Tsuchiya

O caso da influenciadora  Bruna Tsuchiya ganhou destaque na última semana. Ela foi atacada com um facão pelo próprio pai, Reinaldo Tsuchiya, de 54 anos, em Bragança, no Pará.

Bruna, de 33 anos, dentista e influenciadora, residente em Belém, sofreu cortes e hematomas nas costas, braços e pernas após o ataque.

A própria influenciadora divulgou o crime em seu Instagram, que conta com mais de cem mil seguidores. Imagens dos hematomas foram compartilhadas, mostrando seu corpo marcado, em contraste com suas publicações habituais sobre treinos e exercícios.

Veja:



Reinaldo Tsuchiya, de 54 anos é empresário do ramo de hotelaria e foi preso no próprio empreendimento por tentativa de feminicídio contra a filha Bruna Miho Tsuchiya.

Ela descreveu o incidente como um "pesadelo" e chegou a temer por sua vida. A briga teria começado por uma discussão sobre dinheiro.

Em depoimento à Polícia Civil, Bruna relatou que os pais são separados e ambos dividem o faturamento mensal de um hotel. Ela é procuradora da mãe para tratar de questões relacionadas à empresa e à pensão dos irmãos mais novos.

O suspeito, após uma discussão por uma dívida de R$ 950 referente a compra de peças para o carro dela e que Bruna teria negado a pagar, repassando a responsabilidade para ele. Foi então que ele agrediu a filha com o facão, fazendo ameaças de morte. A polícia chegou ao local e o empresário foi preso. Bruna foi levada para atendimento médico e teve os cortes nas mãos costurados.

O Tribunal de Justiça do Pará determinou medidas protetivas para Bruna.

O crime aconteceu na última quarta-feira (29), deixando a vítima com lesões no rosto, pescoço, braços, pernas e nádegas. Após uma audiência de custódia realizada na quinta-feira (31), a Justiça decidiu manter o suspeito preso.

Para garantir a segurança da vítima, foi determinado que o pai está proibido de se aproximar dela a menos de 100 metros de distância, assim como de frequentar os mesmos locais que ela. Qualquer forma de contato, seja por telefone, internet ou outros meios de comunicação, também foi proibida. Além disso, ele não pode se aproximar da residência da vítima a menos de 100 metros de distância.

A Justiça ressaltou que essas medidas podem ser revistas a qualquer momento durante o processo, e outras medidas podem ser aplicadas conforme necessário.

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