
A mãe e o padrasto de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de matar o namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond com um brigadeirão envenenado , afirmaram à polícia que ela admitiu a eles que cometeu o crime.
Carla Cathermol e Marino Leandro prestaram depoimento na noite desta terça-feira (4) na 25ª DP na delegacia do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio. Enquanto o casal conversava com os agentes, Júlia apareceu e se entregou, orientada pela defesa e acompanhada da advogada Hortência Menezes e do delegado Marcos André Buss.
Ela ficou em silêncio e não respondeu aos questionamentos dos agentes, mas a advogada afirma que ela vai colaborar com as investigações.
Além da família, Júlia havia admitido o crime para Suyane Breschak, que também está presa, apontada como cúmplice e mentora intelectual do assassinato.
Entenda o caso
O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em estado avançado de decomposição no dia 20 de maio, no apartamento onde morava com a companheira na Zona Norte do Rio de Janeiro.
A investigação aponta Júlia Cathermol, namorada do empresário, como a principal suspeita. Segundo a polícia, a motivação do crime é econômica: a mulher envenenou o namorado após descobrir que ele havia desistido de firmar uma união estável com ela, o que a impediria de ter acesso aos seus bens.
Os agentes acreditam que Júlia envenenou o namorado no dia 17 de maio e conviveu com o cadáver por três dias, enquanto esperava pela entrega de um cartão de conta conjunta.
"A motivação é econômica. Nós temos elementos que a Júlia estava em processo de formalização de uma união estável com a vítima. Mas, em determinado momento, o que nos parece, é que a vítima desistiu da formalização da união", disse o delegado Marcos Buss, titular da 25ª DP.
Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp