Júlia Andrade Carthemol chega à delegacia escondendo o rosto com capuz
Leslie Leitão/TV Globo
Júlia Andrade Carthemol chega à delegacia escondendo o rosto com capuz


Suspeita de envenenar e matar o empresário e namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond, Júlia Andrade Carthemol se entregou à polícia e teve a sua prisão decretada na noite desta terça-feira (4). Ela chegou à 25ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro escondendo o rosto com um capuz e fugindo da imprensa.

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Após prestar depoimento na delegacia no dia 22 de maio, Júlia foi considerada foragida pela polícia. O delegado responsável disse que, naquele momento, não havia base legal para prendê-la.

Nesta terça-feira, a advogada da suspeita afirmou que a mesma se entregaria à polícia. A mãe e o padrasto de Júlia, Carla Cathermol e Marino Leandro, também prestaram depoimento. Os dois foram ouvidos em salas diferentes.

O caso

O corpo de Luiz Marcelo foi descoberto em seu apartamento no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, no dia 20 de maio, já em estado avançado de decomposição. As suspeitas recaem sobre sua namorada, Júlia Cathermol, que alegadamente o teria assassinado com um brigadeirão envenenado.

Segundo as investigações, Júlia agiu com frieza. Em seu depoimento, ela afirmou que Luiz havia servido o café da manhã na segunda-feira de manhã, o que contradiz os achados da necropsia, já que o empresário estava falecido.

O delegado Marcos Buss relatou que Júlia teria permanecido dentro do apartamento de Luiz, com o cadáver, por aproximadamente 3 a 4 dias. Durante esse período, ela teria dormido ao lado do corpo, se alimentado e até mesmo saído para a academia para se exercitar, retornando em seguida ao apartamento onde o corpo estava.

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