Cigana Suyane Breschak
Reprodução/redes sociais
Cigana Suyane Breschak

Suyany Breschak, presa desde última quarta-feira (29) suspeita de ser cúmplice no assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond , é acusada pelo ex-marido de tentativa de sequestro e furto.

Nesta segunda-feira (3), o ex-marido de Breschak, Orlando Ianovich Neto, se apresentou de forma voluntária à 25ªDP (Engenho Novo) para prestar depoimento contra ela, que descreveu como "perigosa". Assim como Suyany, ele se apresenta como cigano nas redes sociais. Eles foram casados por 14 anos e têm dois filhos.

Orlando afirmou à polícia que a ex-companheira, com quem foi casado por 14 anos, tentou sequestrá-lo em 2022. Ele apresentou o registro de ocorrência de tentativa de sequestro naquele ano, na delegacia de Uberlândia, Minas Gerais.

Segundo Orlando, homens armados o abordaram em um posto de gasolina, onde havia feito uma parada durante uma viagem com a namorada. Lá, roubaram suas joias de ouro e obrigaram o casal a entrar em um carro, com destino a uma casa de reabilitação para dependentes químicos. Um dos homens afirmou que a "ex-mulher" de Orlando pagou para interná-lo.

Ele também apresentou o registro de uma ocorrência de furto de uma caminhonete ranger modelo 2021. De acordo com Orlando, Suyany passou o veículo para o nome dela e tentou vendê-lo.

A defesa de Suyany rejeita as acusações de Orlando, que classificou como "factoides".

Entenda o caso

A 'cigana' Suyany Breschak é suspeita de ser cúmplice no assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, encontrado morto no dia 20 de maio em seu apartamento na Zona Norte do Rio.

A principal suspeita do assassinato é a namorada do empresário, Júlia Cathermol, que o teria assassinado com um brigadeirão envenenado. Atualmente, ela está foragida da justiça.

Em depoimento, Suyany disse que Júlia admitiu ter matado o namorado com a sobremesa, que tinha preparado com mais de 60 comprimidos de um potente analgésico à base de morfina.

Além disso, a suposta cigana disse que Júlia deu a ela um carro, que seria do empresário, para quitar uma dívida de 75 mil entre as duas.

Segundo as investigações, Júlia teria sido motivada economicamente para cometer o crime, após descobrir que Luiz havia desistido de formalizar uma união estável com ela.

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