Ministério da Saúde recomenda que pacientes com sintomas da doença e que tiveram contato com água ou lama da inundação recebam tratamento imediatamente
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil - 22/05/2024
Ministério da Saúde recomenda que pacientes com sintomas da doença e que tiveram contato com água ou lama da inundação recebam tratamento imediatamente

Rio Grande do Sul tem 124 casos de  leptospirose após o início das enchentes que atingem a região gaúcha desde o fim de abril, segundo a Secretaria Estadual da Saúde do estado.

Até o momento, são  quatro mortes pela doença foram confirmadas e dez estão em investigação. Todas as vítimas até o momento são homens, dos municípios de Cachoeirinha, Porto Alegre, Venâncio Aires e Travesseiro.

São 1.380 casos notificados. Dentre eles, 724 estão em investigação e outros 542 foram descartados por exames laboratoriais, segundo o último boletim divulgado nesta segunda-feira (27).

Sintomas

  • febre;
  • dor de cabeça;
  • urina escura;
    conjuntivite
  • dores no corpo, sobretudo nas panturrilhas e na região lombar.

Eles costumam surgir alguns dias após o contato com a água ou lama contaminada. 

A leptospirose é transmitida através da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, especialmente ratos. O contágio pode ocorrer por meio de mucosas, lesões na pele ou até mesmo em pessoas sem machucados, caso fiquem em contato com água contaminada por muito tempo.

A doença é infecciosa febril aguda e pode manifestar sintomas entre um e 30 dias após a contaminação.

Tratamento

Segundo o Ministério da Saúde, os casos suspeitos de leptospirose devem iniciar o tratamento contra a doença imediatamente.

A pasta orienta que, aqueles que tiveram contato com a água contaminada e esteja sentido os sintomas, recebam o tratamento com quimioprofilaxia.

Tragédia

O Rio Grande do Sul tem 169 mortos, 56 desaparecidos, 806 feridos e 469 municípios afetados pelas chuvas, segundo o boletim da Defesa Civil, das 9h desta segunda-feira (27). Há 2,3 milhões de pessoas afetadas no estado. Dessas, 581 mil estão desalojadas e 55 mil estão em abrigos.

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