Renato e Aline Openkoski , casal responsável pela apropriação de mais de R$ 3 milhões arrecadados em uma campanha para tratar a doença de seu filho, foram presos pela Polícia Civil de Santa Catarina, nesta quarta-feira (22) . Juntos, eles vão pegar até 60 anos de prisão, sendo 22 anos para Aline e 38 para Renato. A informação é do site catarinense NSC Total.
O caso que voltou às manchetes nesta quinta-feira (23) remonta ao ano de 2017, na cidade de Joinville. Na ocasião, Renato e Aline lançaram a campanha "Ame Jonatas", com o intuito de arrecadar fundos para o tratamento de seu filho, diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME) .
Em 2022, porém, Jonatas morreu em decorrência da doença degenerativa. No mesmo ano, os pais da criança foram condenados a estelionato e apropriação de bens — crimes relacionados ao desvio dos fundos da campanha.
As investigações revelaram que os recursos arrecadados não foram destinados ao tratamento, como alegado por Renato e Aline, mas sim desviados para uso pessoal, incluindo gastos luxuosos.
A Polícia Civil de Santa Catarina, após meses de investigação, cumpriu os mandados de prisão do casal, que estava foragido. Ao todo, mais de 20 pessoas foram ouvidas até a conclusão do caso.
Vida de luxo
O caso começou a ser investigado após denúncias sobre a mudança no padrão de vida do casal, incluindo postagens em redes sociais de uma viagem luxuosa à ilha de Fernando de Noronha, durante o Réveillon de 2017. Isso levou o Ministério Público de Santa Catarina a intervir, resultando no bloqueio dos bens e nas condenações.
O advogado Emanuel Stopassola, que representa o casal, afirmou ao UOL que serão utilizados todos os meios de defesa durante o processo.
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