Memorial do Rio Grande do Sul após enchentes
Crédito: Camila Diesel/Sedac/Governo do estado do Rio Grande do Sul/Divulgação
Memorial do Rio Grande do Sul após enchentes

Após quase 20 dias da tragédia que assola o Rio Grande do Sul , várias instituições públicas de arte e conservação de patrimônio estão danificadas pelos temporais e enchentes na região central de Porto Alegre, capital do estado. Os danos ainda não foram calculados.

“A princípio, as obras importantes foram preservadas, mas os reais efeitos da enchente só serão identificados quando o nível do rio [Guaíba] baixar. Mas ele voltou a subir”, disse a gestora de comunicação da Secretaria Estadual de Cultura, Camila Diesel, à CNN.

Segundo o governo, a maior parte dos acervos foi transportada para andares superiores dos prédios das instituições.

O Museu de Porto Alegre, a Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), o estacionamento do Complexo Multipalco do teatro São Pedro, a livraria taverna foram afetados pelas enchentes. O caso mais grave é do Museu Estadual do Carvão, que teve todo o acervo de documentos molhados. Os registros foram levados para um congelador de um frigorífico.

Veja fotos:

Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) afetada pelas chuvas em Porto Alegre
Crédito: Inês Martina Lersch/CCMQ/Governo do estado do Rio Grande do Sul/Divulgação
Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) afetada pelas chuvas em Porto Alegre



Jardim do Margs após enchentes em Porto Alegre
Crédito: Camila Diesel/Sedac/Governo do estado do Rio Grande do Sul/Divulgação
Jardim do Margs após enchentes em Porto Alegre



Lago Guaíba

A situação complica a medida que o lago Guaíba enche a cada vez que chove. O patamar está em 5,21 m nesta quarta-feira (15 ). A água recuou em algumas ruas da capital gaúcha, mas segue acima da cota de inundação, que é de 3 metros.

A aferição foi divulgada no painel de monitoramento da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no Cais Mauá às 9h desta quarta-feira.

O recorde do lago em 2024 foi de 5,33 metros no dia 5 de maio. A previsão, segundo especialistas da hidrologia do RS, é de que as águas ultrapassem essa marca, chegando a 5,4 metros . O pico anterior era da enchente de 1941, quando chegou aos 4,76 metros.

A cidade de Porto Alegre foi bastante inundada por conta da cheia do Guaíba. Até esta quarta-feira (15), o aeroporto e a rodoviária seguem sem funcionamento por conta das enchentes. Casas e comércios também seguem alagados.

De acordo com uma projeção do Índice de Pesquisas Hospitalares (IPH), o Guaíba deve levar ao menos 30 dias para ficar abaixo dos 3 metros. Na enchente histórica de 1941, foram 32 dias para o rio voltar as condições normais.

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