Homem fica ferido em incidente em Salvador
Reprodução TV Bahia
Homem fica ferido em incidente em Salvador

Quatro pessoas ficaram feridas após caírem em um buraco em uma calçada que cedeu em Salvador (BA) nesta segunda-feira (22). O incidente ocorreu em frente a um ponto de ônibus na Avenida Centenário, uma das principais da capital baiana. As vítimas são um comerciante local e três pessoas que consumiam lanches na sua venda. 

Eles foram retirados do buraco com ajuda de pedestres. O caso ocorreu por volta das 6h. As vítimas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e levadas para um hospital.

Imagens capturadas pela TV Bahia revelam que uma água turva fluía dentro da cratera. As vítimas sofreram ferimentos em diversas regiões do corpo e manifestaram desconforto devido à queda.

Uma das pessoas feridas era uma colaboradora do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), situado no centro comercial adjacente ao ponto de ônibus. Com sua vestimenta coberta de lama, ela apresentava cortes no braço e queixava-se de dores no joelho.

Uma mulher relatou à TV Bahia que tudo aconteceu rapidamente, com a água os cobrindo, e que se não fosse pelo socorro dos jovens que os puxaram, eles não sabiam o que teria acontecido. "Estou muito machucada, dolorida, foi um susto grande", disse a mulher.

Além disso, ela afirmou que o carro de lanches caiu por cima do buraco, provocando ferimentos por conta do vidro. 

"Corri o risco de ir pelo córrego. Os meninos me puxaram para eu não ir junto com o córrego", relatou, assustada.

Além dela, um idoso que também sofreu o acidente diz que estava indo para o trabalho quando o caso ocorreu. Ele ficou com a camisa ensanguentada e com um ferimento na cabeça. 

"Minha cabeça está cheia de vidro, doendo bastante, porque o carrinho caiu em cima de mim. Fui ganhar o pão de cada dia e acontece isso com a gente. Livramento de Deus", lamentou.

O dono do carrinho de lanches informou que a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) havia realizado uma obra recente na área e questionou a responsabilidade pelos danos decorrentes da abertura da cratera.

"A Embasa fez esse trabalho mal feito por uma semana. Na chuva, a cratera abriu. Quero ver quem vai resolver esse problema e pagar meu prejuízo, porque não posso ficar sem trabalhar. Perdi tudo, a barraca e os lanches".

Ele disse ainda que a queda era inevitável devido à velocidade dos acontecimentos. "Não teve como a gente sair do lugar, muito rápido, não deu tempo".

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