São Paulo foi o estado com o maior número de roubos e furtos de celulares em 2022
Divulgação/Polícia Civil do Piauí
São Paulo foi o estado com o maior número de roubos e furtos de celulares em 2022

Os arredores da Praça da República, no centro de São Paulo, e as proximidades do Autódromo de Interlagos, na zona sul, foram os dois locais com o maior número de ocorrências de roubo de celulares na cidade em 2023.

Os dados são de um mapa elaborado pela Folha, que analisou as 179.002 ocorrências registradas na capital paulista no ano passado. As informações baseiam-se em números da Secretaria de Segurança Pública do Estado. 

No decorrer do ano passado, o endereço histórico do centro da cidade foi mencionado em 1.917 boletins de ocorrência de roubo de celulares. Esse número é relativamente próximo às 1.890 vezes em que o Autódromo de Interlagos, que atrai grandes multidões durante shows e festivais de música, foi mencionado em delegacias por vítimas desse tipo de crime.

O estádio do Morumbi, na zona Sul, também tem uma alta incidência de casos, com cerca de 900 ocorrências em 2023.

O método usado para analisar a frequência de roubos foi o de agrupar os casos por quadras seguindo a geolocalização informada nos boletins. A análise constatou que o área central da cidade é a mais afetada por esse tipo de crime, uma vez que concentra mais quarteirões com altas quantidades de registro.

Por outro lado, as áreas com menores índices de roubos e furtos estão localizadas nos extremos norte e sul da cidade. Segundo a pesquisa, é a porção de São Paulo onde há mais quadras sem nenhuma ocorrência. Entre os distritos, Marsilac foi o com menor número de casos registrados em um ano - cerca de 21. No outro extremo está a República, no topo da lista, com 10.398 casos.

A análise aponta que o registro de roubos ou furtos de aparelhos celulares é mais frequente no eixo do centro histórico, na rua Augusta e na avenida Paulista.

Outro ponto específico que sofreu com o aumento da insegurança pública foi na intersecção com a avenida Ipiranga, e segue até o entorno da Rio Branco. Isso aconteceu após a dispersão dos dependentes químicos que frequentam a chamada cracolândia. Ainda assim, a porção ocupada pelos usuários de droga não estão entre as de maior ocorrências do mapa.

As ruas ocupadas pelos dependentes químicos recentemente, porém, não figuram entre as mais escuras do mapa, já que registraram média de até 200 ocorrências de roubos de celulares em 2023.

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