Uma pesquisa realizada pelo Datafolha revelou que 88% dos moradores da cidade de São Paulo são favoráveis ao uso de câmeras por policiais em seus uniformes. Esses dados demonstram um aumento significativo na aceitação dessa tecnologia, que visa trazer maior transparência e responsabilidade às ações policiais.
O levantamento, que ocorreu entre os dias 7 e 8 de março, entrevistou 1.090 pessoas, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo os resultados, 8% são contrários ao uso das câmeras, enquanto 3% não veem diferença.
Atualmente, o estado de São Paulo já conta com 10.125 câmeras colocadas nas fardas de policiais, representando cerca de 12% de todos os profissionais da ativa. Na capital paulista, 81% dos cidadãos defendendo que as câmeras devem ser utilizadas por todos os policiais.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) inicialmente se posicionou contra o uso das câmeras, porém, diante da pressão e críticas da população, mudou seu discurso. Atualmente, ele afirma que as câmeras devem ser adotadas após a realização de estudos técnicos.
Uma das preocupações levantadas é que, durante o governo de Tarcísio, o número de câmeras corporais estancou e o orçamento foi reduzido. Isso é visto por especialistas como preocupante, especialmente considerando estudos que indicam um melhor desempenho nos batalhões que utilizam as câmeras nas fardas.
Os números também revelam uma realidade alarmante: o número de mortes por policiais militares em serviço cresceu 38% no ano passado em comparação com 2022.
Nesse contexto, 82% dos entrevistados acreditam que o uso das câmeras poderia impedir ações violentas de policiais despreparados, enquanto 88% acreditam que esses equipamentos podem contribuir para a diminuição da violência de maneira geral.
Além disso, 85% dos entrevistados acreditam que o uso das câmeras poderia levar a uma redução nas mortes de policiais.
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