O governo estadual está em alerta máximo após a fuga de dois detentos ligados ao Comando Vermelho da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na última quarta-feira (14). As autoridades acreditam que os foragidos permaneçam na região, o que levou a polícia a cercar as divisas do estado para evitar a fuga para outras localidades.
Identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como "Tatu", e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de "Deisinho", os presos escaparam da unidade prisional, marcando a primeira fuga no sistema desde 2006.
As buscas estão concentradas na região, com operações que incluem sobrevoos e diligências, indicando que os fugitivos estão próximos.
Investigações apontam para a possibilidade de os detentos terem utilizado materiais de uma obra no pátio da penitenciária para facilitar a fuga.
Esse fato levanta questionamentos sobre falhas na inspeção da unidade e a possibilidade de haver ajuda interna ou externa aos fugitivos.
Diante da gravidade da situação, o ministro Ricardo Lewandowski determinou o afastamento da direção da penitenciária e nomeou um interventor para assumir a gestão da unidade.
Um novo diretor, um policial penal federal, já está na cidade para coordenar os esforços de recaptura dos fugitivos e garantir a segurança do local.
Enquanto isso, as autoridades federais permanecem em alerta máximo, mobilizando recursos e equipes para localizar e capturar os detentos foragidos.