O deputado federal e líder da bancada de oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), foi alvo de busca e apreensão no âmbito da Operação Lesa Pátria
, que investiga os responsáveis por organizar e financiar a tentativa de golpe de estado frustrada em 8 de janeiro de 2023. Nas redes sociais, ele negou envolvimento com os atos e disse que o Brasil está "vivendo uma ditadura".
Segundo a PF, ele é um dos investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.
"Fui acordado com fuzil no rosto pela Polícia Federal. Os agentes foram até educados, diziam que estavam fazendo o trabalho deles", disse Jordy, em vídeo publicado nas redes sociais. "Eles tavam buscando arma, celular, tablet. Tentaram buscar coisas que pudessem me incriminar, não acharam nada. Eu não sabia o que realmente era (a operação) até ter acesso a todas as notícias que estão circulando falando do 8 de janeiro".
O deputado afirmou ainda que a realização das buscas é "a prova de que estamos vivendo uma ditadura", e que não teve nenhuma ligação com o que aconteceu em Brasília em 8 de janeiro de 2023.
"Em momento algum do 8 de janeiro eu incitei, ou falei para as pessoas que aquilo era correto. Pelo contrário. Em momento algum estive nos quartéis generais quando estavam acontecendo aqueles acampamentos", disse o parlamentar.
Busca e apreensão da PF por determinação de Alexandre de Moraes. Operação Lesa Pátria. Uma medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal. pic.twitter.com/jE5pM3Bcd2
— Carlos Jordy (@carlosjordy) January 18, 2024