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Na última semana, a Operação Dakovo desencadeada pela Polícia Federal revelou detalhes sobre um esquema internacional de tráfico de armas, apontando Wagner Miranda, servidor do Ministério Público Federal, como responsável pela lavagem de dinheiro proveniente desse crime.

A investigação identificou uma estrutura criminosa no Paraguai que fornecia armamentos para as principais facções brasileiras, segundo informações da jornalista Andreia Sadi, do portal G1.

De acordo com relatórios, Wagner teria utilizado empresas registradas em seu nome para dar aparência legal ao dinheiro proveniente da venda de armas ilegais, realizando remessas em espécie para essas entidades.

A Polícia Federal constatou que uma das empresas vinculadas a Wagner, a Bravo Brasil, aparenta ser de fachada, apresentando indícios de atividades irregulares.

Além disso, seu sócio, Raimundo Pereira, possui histórico como trabalhador doméstico, levantando suspeitas sobre a autenticidade da empresa.

O juizado colegiado da Operação Dakovo solicitou o afastamento cautelar de Wagner de suas funções no MPF.

Essa medida se baseia no livre acesso do servidor a sistemas e dados internos, representando um risco de comprometimento de informações sensíveis relacionadas à operação em curso.

Wagner Miranda, que ocupa o cargo de servidor analista do Ministério Público da União, tem um salário bruto de R$ 20.649,61.

A Operação Dakovo, deflagrada com o objetivo de desmantelar um grupo suspeito de fornecer 43 mil armas para as maiores facções do país, apontou um movimento financeiro expressivo de R$ 1,2 bilhão.


As investigações tiveram início em 2020, após a apreensão de armas na Bahia, revelando uma complexa rede de cooperação internacional.

Um empresário argentino, proprietário da empresa IAS no Paraguai, foi identificado como o responsável por adquirir armamentos de diversos países, incluindo Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia.

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