O presidente do TSE, Alexandre de Moraes
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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes

Ao tomar conhecimento do óbito de Cleriston Pereira da Cunha, que estava detido no presídio da Papuda, em Brasília, pelos atos golpistas de 8 de janeiro, o presidente do Tribunal Superior Eleitorial (TSE), Alexandre de Moraes, determinou que a direção da unidade prisional preste informações sobre o caso, em caráter de urgência.

"Tendo em vista a notícia sobre o falecimento do réu Cleriston Pereira da Cunha oficie-se, com urgência, à direção do Centro de Detenção Provisória II, requisitando-se informações detalhadas sobre o fato, inclusive com cópia do prontuário médico e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo interno durante a custódia", decidiu Moraes.

Mal súbito

O preso Cleriston Pereira da Cunha chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao mal súbito
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O preso Cleriston Pereira da Cunha chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao mal súbito


Cleriston Pereira da Cunha teve um mal súbito durante o banho de sol, nas dependências da Penitenciária da Papuda, na manhã desta segunda-feira (20), segundo a administração do presídio.

Equipes dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para socorrer o detento. Os socorristas realizaram procedimento de reanimação cardiorrespiratória, mas o preso não sobreviveu. 

Segundo a defesa, o acusado não participou dos atos e entrou no Congresso para se proteger das bombas de gás que foram lançadas pelos policiais que reprimiram os atos.

Em petição encaminhada a Moraes em 7 de novembro, a defesa pediu a Moraes a soltura do acusado. Segundo o advogado Bruno Azevedo de Sousa, Cleriston tinha parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) para ser solto, mas o pedido não foi julgado.

"A defesa reitera todos os argumentos apresentados nas alegações finais, e reitera para que sejam analisados os mais de oito pedidos de liberdade do acusado, que até o presente momento, parecem ter sido simplesmente esquecidos por esta respeitosa Corte", afirmou o defensor.

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