O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou um pedido da defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, para revogar sua ordem de afastamento do Exército, e do uso da tornozeleira eletrônica.
As medidas foram impostas a Mauro Cid como condições para que ele pudesse sair da prisão após o acordo de colaboração premiada que ele fez com a Polícia Federal, sobre o caso das joias da União vendidas nos EUA e sobre uma suposta trama golpista que ele teria testemunhado, em reuniões de Bolsonaro com Carla Zambelli e o “hacker da vaza jato”, Walter Delgatti Neto.
“As diligências estão em curso, razão pela qual seria absolutamente prematuro remover as restrições impostas ao investigado, sem qualquer alteração fática da investigação nesse momento”, afirmou o ministro na decisão.