Pouco antes da execução, os médicos tinham postado uma selfie no local
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Pouco antes da execução, os médicos tinham postado uma selfie no local

A Polícia Civil encontrou os corpos de traficantes apontados como suspeitos pelas mortes dos três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, nessa quinta-feira (5).  Os corpos estavam dentro de dois carros e foram localizados ainda na noite de ontem, na mesma área onde ocorreram os assassinatos.

No total, quatro corpos foram encontrados pela Delegacia de Homicídios, com o apoio da inteligência da polícia, segundo a TV Globo . Três deles estavam em um carro na Rua Abrahão Jabour, perto do Riocentro, e o outro, em um segundo veículo, na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul.

Conforme as informações, dois dos quatro corpos encontrados são de suspeitos de terem participado da execução dos médicos, são eles: Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, e Ryan Nunes de Almeida, conhecido como Ryan.

O corpo de Philip estava no veículo localizado na Gardênia. Ryan integrava o grupo liderado por Lesk, que era chamado de "Equipe Sombra".

Os outros dois corpos encontrados pela polícia ainda não foram identificados.

De acordo com as investigações, dois suspeitos de estarem envolvidos no crime — Bruno Pinto Matias, o Preto Fosco, e Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW — não estão entre os mortos.

Um ataque a tiros deixou três médicos mortos na madrugada dessa quinta. Além dos três que morreram, um quarto médico foi baleado e está hospitalizado.  Dentre os mortos, está Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Além dele, também foram assassinados Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida.

A Polícia Civil obteve uma  gravação que indica a possibilidade de confusão de identidade envolvendo um dos médicos, Perseu Ribeiro Almeida, e o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. Dessa forma, a investigação trabalha com a possibilidade de as vítimas terem sido mortas por engano.

A investigação aponta que o ataque pode estar relacionado a uma disputa territorial entre milicianos e traficantes na região.

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