O ex-deputado federal do Rio de Janeiro, Daniel Silveira (PTB), foi indiciado novamente na última quarta-feira (30) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Silveira teria quebrado a tornozeleira eletrônica que utiliza, o que é tido como crime de dano, penalizado com prisão de 1 a 6 meses. A justificativa teria sido uma suspeita do ex-deputado de que havia uma escuta no aparelho.
A Polícia Civil informou que após examinar o aparelho, não encontraram qualquer "adulteração" no equipamento que Silveira utilizava. A denúncia foi feita à Justiça pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO).
Caso seja aceita a denúncia, Silveira se tornará réu no caso. Esse não seria o primeiro julgamento do ex-deputado. Anteriormente, ele foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após publicar um vídeo em fevereiro, que continha diversas ofensas a ministros da Suprema Corte.
Em abril, Silveira foi condenado pelo STF após uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusava de outros crimes, como: praticar agressões verbais e graves ameaças contra ministros do Supremo, com o intuito de favorecer seus próprios interesses.
Na condenação, ficou acordado que Silveira teria que utilizar uma tornozeleira eletrônica como medida cautelar.