Mulher que escondeu corpo da filha pesquisou como esquartejar a menina

A suspeita pelo crime confessou ter matado e escondido o corpo da filha de 9 anos na geladeira

Foto: Reprodução/TV Record
A suspeita confessou ter matado a criança para se vingar de ex-companheiro


Em depoimento à Polícia, Ruth Floriano, que confessa ter matado, esquartejado e ocultado o cadáver da sua filha de 9 anos, disse que pesquisou na internet como poderia cortar o corpo da menina.

Ela teve sua prisão em flagrante convertida para preventiva, isso significa que ela permanecerá na prisão enquanto durarem as investigações. O enterro deve ser realizado ainda nesta segunda-feira (28).

De acordo com informações preliminares, Alany pode ter sido morta há cerca de 20 dias, na antiga casa de sua mãe, na zona leste de São Paulo. Os restos mortais de Alany Izilda Floriano Silva, que foram encontrados no novo endereço de Ruth (na região do Jardim Ângela, zona sul da capital paulista) passaram por necropsia no Instituto Médico Legal (IML) e aguardam a retirada por parte da família. Ela admitiu que matou a filha para se vingar do ex-companheiro e pai (não biológico) da menina. 

Segundo o boletim de ocorrência, a Alany escovava os dentes quando a mãe a puxou e esfaqueou, depois deixou a menina caída por cerca de três horas, fez buscas na web para saber como esquartejar a filha e "se drogou o suficiente para ter coragem de arrancar a cabeça da vítima".



Na sequência, Ruth teria colocado partes dos restos mortais em uma caixa térmica. Dias depois, ela decidiu colocar o corpo da menina na geladeira, que ela enrolou com um lençol e fita.  

Durante a mudança, um amigo do atual namorado dela afirmou que a geladeira estava muito pesada, e Ruth alegou que tinha posto pertences dentro do eletrodoméstico por não ter malas.

A atual sogra de Ruth foi até a casa nova dela, desconfiando que a nora guardava drogas e armas na geladeira, que estava ligada e continuava coberta depois da mudança. Quando a suspeita saiu de casa, sua sogra abriu a geladeira, encontrando os restos mortais de Alany e chamando a polícia.

O caso foi registrado como homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, pela vítima ser menor de idade e não ter possibilidade de defesa. Ruth Floriano também responderá por ocultação de cadáver.

No B.O., o delegado Eder Vulczak, responsável pela investigação, afirma que Ruth demonstrou frieza ao relatar como matou a filha e escondeu o corpo, e não demonstra arrependimento ou remorso.