No dia 14 de julho, o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) e o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) tiveram uma discussão pelo Twitter.
Montagem/divulgação
No dia 14 de julho, o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) e o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) tiveram uma discussão pelo Twitter.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), entrou com uma denúncia no Ministério Público (MP) contra o ex-deputado federal Jean Wyllys.

O ex-deputado teria feito declarações homofóbicas ao se referir ao governador gaúcho. Os dois haviam discutido no Twitter após Wyllys criticar o governo do Rio Grande do Sul por manter as escolas cívico-militares.

Em publicação, Wyllys insinuou que a decisão poderia ser relacionada a "fetiches":

"Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay...? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então... Tá feio, bee!", escreveu o ex-deputado.

Nesta quinta-feira (20), Eduardo Leite publicou um vídeo em seu perfil no Twitter justificando a denúncia e alegando homofobia:

"Não interessa se é da direita ou da esquerda. Não interessa a cor da bandeira que carrega. O que importa é que homofobia, preconceito, discriminação não podem ser tolerados. A sociedade que a gente defende é uma sociedade de respeito, de tolerância, em que as pessoas sejam julgadas pelo seu caráter, pela sua capacidade, pela sua honestidade, não pela cor da pele, não pela crença religiosa, não pela orientação sexual. Homofobia, venha do lado que vier, preconceito e discriminação, venha do lado que vier, da cor da bandeira que cada um segurar, não pode ser tolerado e por isso eu faço essa representação junto ao Ministério Público".

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