El Niño
Os ciclones extratropicais são característicos da Região Sul do país e comuns nesta época do ano, em especial quando há influência do El Niño, fenômeno caracterizado pelo aumento na temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico.
Os ciclones extratropicais são característicos da Região Sul do país e comuns nesta época do ano, em especial quando há influência do El Niño, fenômeno caracterizado pelo aumento na temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico.
Apesar de ser normal na época, meteorologistas já apontam que a frequência com que tem acontecido é reflexo do aquecimento global e das mudanças climáticas.
De acordo com a meteorologista Andrea Ramos, do Inmet, o ciclone extratropical é "um centro de baixa pressão, formado conforme a instabilidade do encontro entre massas de ar quente e frio".
Além dos ciclones extratropicais, que têm atingido o país, há também os tropicais e os subtropicais. Os tropicais são os furacões/tufões; esses retiram sua energia do calor extraído do mar. Já os subtropicais se formam quando o ciclone extratropical se desenvolve sobre o oceano.
Por conta da baixa pressão na atmosfera, o ciclone faz com que chuvas e ventos sejam espalhados, causando resfriamento e transformando a umidade em nuvens. A massa de ar fria, acompanhada do ciclone, provoca queda de temperatura.
As condições climáticas causam tempestades, deslizamentos de terra, queda de barreiras e alagamentos. O fenômeno acomete principalmente o litoral de São Paulo e cidades do norte do Rio Grande do Sul, que inclusive registraram temperaturas negativas e geadas nesta quinta.
O ciclone deve se afastar da costa sul brasileira ainda nesta tarde de sexta (14). Ele vai se direcionar ao Oceano Atlântico, causando chuvas em estados do Sudeste.