Zé Celso estava internado em São Paulo, após ter mais de 50% do corpo atingido em um incêndio
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Zé Celso estava internado em São Paulo, após ter mais de 50% do corpo atingido em um incêndio

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lamentou, nesta quinta-feira (6), a morte do dramaturgo Zé Celso. Em nota publicada no Twitter, o chefe do Executivo afirmou que o artista foi “corajoso", e "sempre defendeu a democracia e a criatividade, muitas vezes enfrentando a censura”, comentando que sua trajetória “marcou a história das artes no Brasil".

Outras autoridades, como o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o deputado federal Guilherme Boulos e a presidenta do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, também lamentaram o falecimento do artista. 


“A cultura do Brasil perdeu hoje um de seus maiores expoentes”, comentou Pacheco no Twitter. “Vá em paz, meu amigo! A rebeldia e transgressão que mudaram a história do teatro brasileiro. Viva a arte eterna de Zé Celso! Viva, Zé!”, escreveu Boulos.


Ontem, quarta-feira (5), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, escreveu na rede social que recebeu “com tristeza as notícias sobre o estado de saúde” do dramaturgo. José Celso Martinez Corrêa, conhecido como Zé Celso, dramaturgo, diretor, ator e escritor, morreu nesta quinta-feira (6), em São Paulo, aos 86 anos. A notícia foi confirmada pelo Teatro Oficina, companhia de teatro fundada por ele. 

Ele estava internado no Hospital das Clínicas, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), após ter 53% do corpo queimado em um incêndio que atingiu seu apartamento, no bairro Paraíso, na capital paulista.

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