Bolsonaro inelegível: veja todos os ex-presidentes que ficaram bloqueados de se elegerem novamente

Jair Bolsonaro (PL) se tornou o terceiro ex-presidente que foi bloqueado a se eleger a cargos públicos após a redemocratização. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria pela decisão . Confira que são os ex-mandatários que antecederam Bolsonaro e acabaram se tornando inelegíveis por um período de tempo.

Fernando Collor de Mello

O 32º presidente da República foi eleito em 1989. Collor foi acusado de crime de responsabilidade e de crime comum. Ele estava envolvido no esquema de corrupção, junto ao ex-tesoureiro Paulo César Farias. A imagem de Collor ficou ainda mais manchada devido à crise econômica e política que o país passava pelo confisco da poupança.

Reprodução

Fernando Collor de Mello

Em 1992, o Congresso abriu um processo de impeachment contra Collor. Antes do resultado, o ex-presidente pediu renuncia, com o objetivo de manter os direitos políticos. Entretanto, o Senado votou para que Collor ficasse inelegível por oito anos.

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Fernando Collor de Mello

Collor voltou à política em 2006, quando se elegeu como senador pelo Alagoas. Mas, em maio de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) o condenou a oito anos e dez meses de prisão, pelo suposto crime de recebimento de propina.

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Luiz Inácio Lula da SIlva

O atual presidente da República foi um dos alvos da Operação Lava-Jato, que na época, era encabeçada pelo ex-juiz e atual senador, Sérgio Moro (União Brasil). Em 2017, Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Reprodução / Rádio Gaúcha - 29.06.2023

Luiz Inácio Lula da Silva

O caso em que Lula foi condenado era referente ao tríplex, no Guarujá. A suspeita levou a condenação em primeira instância a nove anos e seis meses de prisão em regime fechado. A pena foi aumentada na segunda instância para 12 anos e um mês, com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmando a sentença em 2018.

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Luiz Inácio Lula da Silva

A condenação de Lula o fez inelegível em 2018, seguindo a Lei da Ficha Limpa. O petista seguia preso em Curitiba, enquanto o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se lançava como substituto na chapa. Ele foi derrotado por Jair Bolsonaro naquele ano.

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Luiz Inácio Lula da Silva

Mas, em novembro de 2019, uma decisão do STF derrubou a possibilidade de presos em segunda instância, libertando Lula da prisão. Ao todo, ele passou 580 dias recluso. A Corte entendeu que era inconstitucional que as pessoas fossem presas antes que o processo não caiba mais recursos. Além disso, considerou que o tribunal de Curitiba não possuía "competência" para julgar o presidente, derrubando a condenação. Lula venceu as eleições em 2022.

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Dilma Rousseff

Ainda que a ex-presidente do Brasil tenha sofrido um impeachment em 2016, diferentemente de Collor, o Senado não optou pela perda dos direitos políticos de Dilma. Ela chegou a concorrer em outras eleições para cargos no Senado. Atualmente ela atua como presidente do Banco dos Brics, com sede na China.

Reprodução/redes sociais

Jair Bolsonaro

As falas do ex-presidente foram transmitidas pelas redes sociais e pala emissora pública, TV Brasil. O partido então entrou com uma Ação Investigativa Judicial Eleitoral contra Bolsonaro, afirmando que ele utilizou da máquina pública para a disseminação de desinformação do processo eleitoral.

Tânia Rêgo/Agência Brasil - 29/06/2023

Jair Bolsonaro

Bolsonaro foi condenado após uma ação movida pelo PDT. Segundo o partido, houve abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação do ex-mandatário. A ocasião seria o dia em que Bolsonaro discurso por mais de uma hora para embaixadores no Palácio do Alvorada, questionando a segurança do processo eleitoral sem provas.

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