Thiago Brennand é investigado por crimes de apropriação indébita e ameaça, segundo a Polícia Civil de São Paulo. O empresário está preso por suspeita de estupros e agressões . O inquérito aponta que em março de 2020 e novembro de 2022, ele teria encomendado obras de arte na Zona Sul de São Paulo. O vendedor acusa o herdeiro de ter pegado um quadro de R$ 350 mil e não ter pago.
De acordo com a investigação, o empresário ainda teria se apropriado de duas obras do artista plástico Sergio Camargo e publicado nas redes sociais como se fosse dele.
Brennand ainda teria comprado um quadro de Antonio Bandeira, um pintor nordestino, mas não realizou o pagamento. Segundo o empresário, ele queria punir o vendedor e se apropriou de mais um quadro.
Segundo as apurações, Thiago Brennand não pagou por quatro quadros. O vendedor, quando tentou cobrar o dinheiro, mas sofreu diversas ameaças. Após as denúncias de violência contra mulheres se tornarem públicas, a vítima levou o caso das obras à polícia.
Brennand está preso desde o dia 29 de abril, após passar oito meses nos Emirados Árabes. Ele é investigado por crimes graves, incluindo estupro, lesão corporal, ameaça e cárcere privado .
Investigações contra Brennand
Brennand deixou o Brasil no dia 4 de setembro de 2022. Ele começou a ser investigado após agredir uma atriz em uma academia em São Paulo. O empresário foi flagrado agredindo a atriz Alliny Helena Gomes, 37, durante discussão em uma academia na zona oeste de São Paulo. A denúncia veio a público após reportagem exibida pelo Fantástico no dia 30 de agosto.
Em um pedido liminar negado pela Justiça, a defesa alegou ele está sendo "caçado como troféu ao combate à violência contra mulher" . Depois disso, outras denúncias surgiram e ele virou réu neste e em outros processos por crimes como lesão corporal e estupro.
Ele ainda foi preso em outubro do ano passado, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, mas pagou fiança e foi solto. No mês seguinte, a embaixada brasileira em Abu Dhabi oficializou um pedido de extradição, segundo o Itamaraty. Ele retornou ao Brasil no dia 29 de abril escoltado e foi encaminhado diretamente para a Superintendência da Polícia Federal, na Lapa.
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