Prefeito de Carolina (MA) é suspeito de fazer aborto forçado em vítima

Segundo as apurações, a cirurgia teria sido realizada em um motel sem condições de higiene para o procedimento

Prefeito de Carolina, Everton Teixeira
Foto: Reprodução
Prefeito de Carolina, Everton Teixeira

O prefeito atual do município de Carolina , no estado Maranhão, é acusado de legais realizar um aborto ilegal, sem o consentimento da mulher, com quem ele tinha um relacionamento. 

As informações foram divulgadas ontem (7) em reportagem exibida no Fantástico da Tv Globo. Segundo as apurações, a cirurgia teria sido realizada em um motel sem condições de higiene para o procedimento.

Rafaela Maria Santos  disse foi vítima de uma armadilha. Contudo, o prefeito e médico  Erivelton Teixeira está sendo julgado pela justiça depois de seis anos da prática do crime. 

O casal um marcou um encontro em março de 2017, após descobrirem que a mulher estava grávida em cidade próxima a Augustinópolis (TO) .

Erivelton Teixeira Neves, também conhecido como doutor Erivelton, é o prefeito de Carolina (MA), cidade próxima e na época, ele estava em seu primeiro mandato como prefeito.

Foto: Reprodução/TV Globo
Rafaela Maria Santos

Ele e Rafaela se encontraria para que ele realizasse um exame de ultrassom no quarto do motel. Mas, segundo ela, isso era apenas uma desculpa para atrair Rafaela.

De acordo com o Ministério Público do Tocantins, o que ocorreu em seguida foi um aborto realizado sem o consentimento da gestante .

Rafaela demorou nove meses para registrar um boletim de ocorrência. Segundo o documento, Erivelton Teixeira teria sedado Rafaela sob o pretexto de realizar um exame de sangue. 

A delegada Daniela Caldas afirmou na reportagem que "não houve divergências entre as testemunhas" e que a Polícia Civil não tem dúvidas de que um aborto ocorreu no local.

Outro suspeito de envolvimento no crime é o vereador Lindomar da Silva Nascimento, que era motorista de Erivelton Teixeira na época.

Em nota, a defesa de Erivelton Teixeira e Lindomar Nascimento alega que seus clientes não foram notificados sobre a ação penal e expressa total confiança em um veredito justo.

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