Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública
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Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou o novo registro falso de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo investigado em São Paulo. Ele ironizou a situação dizendo: "se houver esta multiplicidade no fim, três já pede música".

O caso que Dino cita é referente as novas informações obtidas pela Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo as investigações,  uma terceira suposta fraude de carteira de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), localizado desta vez na cidade de São Paulo.

O registro no Ministério da Saúde mostra que ele teria tomado uma dose da vacina da farmacêutica Janssen, no dia 19 de julho, sendo aplicada na unidade de saúde do bairro Peruche.

A CGU entrou em contato com a unidade em que supostamente Bolsonaro teria se vacinado e foi informada que o ex-presidente nunca esteve na unidade para ser vacinado, fortalecendo a ideia de fraude.

As investigações iniciaram após a quebra de sigilo de outro processo, ao qual foram identificadas indícios de uma possível fraude. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que está responsável pela investigação no Rio de Janeiro, explica como anda a apuração.

"A partir daí, começamos essa investigação do Rio de Janeiro. Em determinado momento, a CGU também fez as suas apurações, como é do seu dever legal, e também informou à Polícia Federal que além dos casos do Rio de Janeiro, há pelo menos mais um caso de uma vacinação em São Paulo. São situações estanques [diferentes], que pese aparentemente envolver o mesmo grupo, e que agora o ministro da CGU está reunido com a PF para que a gente identifique a eventual conexão entre os casos".

Na última quarta-feira (03), uma operação de busca e apreensão foi deflagrada na casa de Bolsonaro. A operação prendeu alguns dos principais assessores do ex-presidente, sendo suspeito de fraudar os registros do ex-mandatário e de sua filha caçula, Laura Bolsonaro.

Bolsonaro sempre se mostrou contra a vacina da Covid-19, e, durante a operação, reafirmou que não recebeu o imunizante, além dizer que a filha caçula não poderia ser vacinada. Ele argumenta que decidiu não se vacinar após ler a bula do imunizante da Pfizer.

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