Carlos Favaro, ministro da Agricultura (Arquivo)
Waldemir Barreto/Agência Senado
Carlos Favaro, ministro da Agricultura (Arquivo)

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro , disse nesta quinta-feira (27) esperar que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST não se transforme em palanque político e reafirmou sua posição contra as invasões de terras produtivas pelos integrantes do movimento. 

A CPI do MST foi criada ontem, após a leitura do requerimento de termo de criação pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) , que também criou outras duas CPIs: das Americanas e da manipulação dos resultados dos jogos de futebol

Cabe agora aos líderes dos partididos nomearem seus representantes para  integrar a comissão e assim seja instalada e iniciada as atividades de investigação.

A criação da CPI ocorre durante um cenário de invasões organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) , em casos polêmicos como a invasão de uma terra produtiva da empresa Suzano no extremo sul da Bahia logo no início da gestão petista. 

Para o ministro, o Estado brasileiro tem papel em ajudar a dar início na reforma agrária, porém, afirmou que invasão de terra produtiva "não é concebível"

"É prerrogativa do Congresso e nós não podemos, em hipótese alguma, contestar essa prerrogativa. Agora, o que eu tenho a dizer é que eu gostaria muito é que essa CPI não se transformasse em palanque político. A eleição já passou e nós temos que olhar para o futuro e fortalecer a agropecuária. Concordo plenamente que não é o momento de invadir terra e nunca é o momento de invadir terra produtiva", disse. 

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