O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu um minuto de silêncio em referência às quatro crianças que foram vítimas fatais de um ataque a uma creche de Blumenau, nesta quarta-feira (5). A homenagem foi prestada antes do início de uma reunião com ministros e governadores.
O encontro dos políticos foi realizado no Palácio do Planalto, e o chefe do Executivo federal afirmou que o caso do homem que matou os jovens com uma machadinha deixa os seres humanos "enojados" com tal "monstruosidade".
"Hoje é um dia que deixa todos nós, seres humanos, enojados com o que uma figura, que parece ser humano, mas que cometeu uma monstruosidade que nós jamais imaginávamos que ia acontecer", enfatizou.
“Esse cidadão teve a pachorra de matar quatro crianças e ferir três com machadadas em uma creche. A minha palavra aqui é que não tem palavra para consolar a família. Mas é importante um gesto nosso de pé, fazer um minuto de silêncio”, complementou.
Mais cedo, Lula usou as suas redes sociais para se solidarizar com as famílias das víticas e com a população da cidade catarinense. Na ocasião, o petista classificou o ataque como "inaceitável".
"Para qualquer ser humano que tenha o sentimento cristão, uma tragédia como essa é inaceitável, um comportamento, um ato absurdo de ódio e covardia como esse", escreveu na sua ocnta oficial do Twitter.
Seguranças armados e verbas para rondas
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou a distribuição de R$ 150 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para estados e municípios aumentarem a ronda ostensiva de policiais em regiões escolares. Segundo Dino, o primeiro edital deve sair na próxima semana.
“Por determinação do presidente Lula, o Ministério da Justiça vai oferecer apoio financeiro às Rondas Escolares das polícias estaduais ou guardas municipais. Primeiro edital sairá na próxima semana, com o valor de R$ 150 milhões”, afirmou.
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Dino foi questionado sobre a implementação de seguranças armados em escolas. A proposta é defendida por governadores, principalmente por Tarcísio de Freitas (São Paulo), que sugeriu colocar policiais militares em escolas públicas.
O ministro da Justiça negou que isso será feito em um primeiro momento, mas abriu a possibilidade de debate no grupo que estudará medidas de segurança nas escolas.
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